Ter poder ou expandir competências?

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A gestão de talentos está na ordem do dia. Dentro das empresas o ritmo é frenético para se detectarem os melhores e os melhores correm para mostrarem que o são. E o que se quer com tanta correria? Satisfação pessoal. As coisas ficam menos simpáticas quando essa satisfação tem origem no poder ou no dinheiro, dois ingredientes que para darem certo exigem muito mais do que talento. A ideia de carreira profissional assenta na maioria das vezes nestes dois factores. Mas se pensarmos em carreira, não como ascensão vertical na hierarquia das organizações, mas como expansão das nossas competências? Quando a satisfação e a realização profissionais nos chegam pelo desenvolvimento das nossas competências, quando não queremos poder e o dinheiro não é o que nos move, ganhamos liberdade para escolher o que queremos. E já pensou que as pessoas que não querem o poder, talvez sejam as que mais poder têm? Quando o foco é o poder perdemos muitas vezes a capacidade de desenvolvimento, de adquirir novas competências e sobretudo a possibilidade de olharmos para o que está a acontecer à nossa volta e de intervirmos de maneira crítica.