Esta empresa não é para velhos

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Sabemos que a população de Portugal está a envelhecer. E também sabemos que vivemos um paradoxo: exige-se um aumento da idade da reforma e ao mesmo tempo são cada vez maiores as dificuldades de um profissional desempregado acima dos 45 anos ( e estou a ser optimista), encontrar uma colocação. Paralelamente, as pessoas empregadas acima dos 55 anos (e estou novamente a ser optimista), começam a ser olhadas como um potencial bibelot.

Por mais compromisso com a responsabilidade social que uma empresa tenha, é verdade que o “sangue novo” (e muitas vezes mais barato) é vital para a sua saúde. E o “sangue velho” é posto de lado. O pior é que, por melhores condições que sejam dadas, as pessoas sabem quando estão postas de lado. É importante tratar desta transição com… responsabilidade social.

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Agora que os millennials estão na ordem do dia e que serão eles os dirigentes dentro de poucos anos (pode ler aqui o artigo do Expresso “A geração faça você mesmo”), esta realidade pode ser aproveitada para reflectir sobre a melhor maneira de colocar duas gerações a mostrar o que melhor fazem dentro de uma empresa. Talvez o conhecimento que os mais velhos dizem ter já não seja, por si só, suficiente. Mas têm muitas histórias da empresa para contar. E como alguém me dizia a este propósito, ” já não estamos na sociedade do conhecimento, mas podemos criar a sociedade da sabedoria”.