Profissões que não tarda são obsoletas

O mundo pula e avança e nós mais lentamente do que ele. Porém, poucos o admitem. Num recente inquérito sobre a transformação digital, feito numa pequena empresa onde ainda se executa muito trabalho manual, à pergunta ‘Sente que está preparado para o mundo digital’, a maioria das pessoas respondeu 4 numa escala de 1 a 5. O mundo mudou mas as pessoas são as mesmas. O que significa que muitas ainda funcionam como a avestruz.

O investigador norte-americano Thomas Frey do DaVinci Institute, alerta para as profissões postas em risco pela condução autónoma, sendo que o mais inócuo que pode vir a acontecer é o homem deixar de ser condutor e o mais revolucionário será a alteração de toda a panóplia de profissões do negócio do sector automóvel tal como o conhecemos, desde os concessionários às entidades de financiamento. Também as profissões ligadas à condução, como instrutores, analistas de tráfego ou funcionários de rent-a-car parecem ter os anos contados.

A  face mais simpática da moeda, revela a importância da figura do gestor de frotas mesmo se diferente da que conhecemos actualmente. No entanto, o que mais me agradou no artigo sobre esta investigação, que pode ler aqui, é a possibilidade de, quando a condução 100% autónoma for uma realidade, deixarmos de ouvir impropérios por parte de condutores mais impacientes. Por outro lado, o investigador mostra-nos que faremos viagens ou pequenos percursos citadinos de uma maneira muito mais relaxada, sem nos perdermos (sim, mesmo com o google maps ainda há quem se perca), sem necessidade de darmos voltas e voltas para encontrar estacionamento e com muito menos tráfego.

Já imaginou um mundo com menos raiva e frustração na estrada?