Com Madalena Reis – Administradora no CCB

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Como descreve o seu estado de espírito actual?

Entusiasmada e empenhada na concretização dos projectos que temos em mãos no CCB, com novidades este ano e para a próxima temporada !

Qual o seu maior receio neste momento?

Temo pela tendência actual para extremismos. Mesmo sendo optimista por natureza, penso muito como será o futuro dos meus filhos e da sua geração . 

Qual a maior extravagância que por estes dias lhe apetece fazer?

Sentar-me à sombra de uma árvore, sem pressa . 

Qual a frase/expressão que mais tem utilizado ultimamente?

Everything that is worth doing, is worth doing well. Aprendi com a minha avó paterna. 

Fez alguma descoberta acerca de si próprio durante a pandemia?
Descobri que gosto mesmo muito de silêncio. Acho que todos descobrimos alguma coisa sobre nós e, sobretudo, descobrimos a importância de nos conheceremos bem, para lidar com a adversidade.

Fez alguma descoberta acerca dos que lhe são próximos durante a pandemia?

Que têm muito mais capacidade de adaptação às mudanças, do que eu poderia imaginar.

Qual tem sido a sua ocupação favorita?

Gosto muito de organizar jantares com amigos, e provocar conversas. Acontece que sei pouco ou nada de cozinha, mas adoro ouvir a descrição de receitas…

Se tivesse mais uma vida o que faria com ela?

Não sou capaz de fazer esse exercício. A vida é para ser agora, com os erros e as lições que a vida nos dá.  Depois, para os crentes como eu, outra vida se cumprirá.

O que gostaria que fosse diferente no mundo em que vivemos?

Que houvesse (mesmo) mais empatia e solidariedade entre as pessoas. 

O que gostaria que se mantivesse?

A curiosidade e o sentido crítico, ao serviço do bem comum.

Qual a sua fonte principal de notícias  actualmente?

Continuo a privilegiar a rádio e televisão. Mas não dispenso jornais online e, à sexta-feira, a versão impressa do Público e do Expresso.

Que livro recomendaria nesta altura?

“O Elogio da sede”, do Cardeal Tolentino Mendonça. Um maravilhoso conjunto de textos, a partir das reflexões escritas para conduzir os exercícios espirituais do Santo Padre, na Quaresma. Sobre a importância e as inúmeras formas de sentirmos sede.

Qual foi o último espectáculo a que assistiu (cinema, teatro, concerto…)?

“Noite Stravinsky”, pela Companhia Nacional de Bailado, no Teatro Camões, no Dia mundial da Dança. Uma celebração da dança, acompanhada pela Orquestra de Câmara Portuguesa e conduzida pelo Maestro Pedro Carneiro .

Arquitectura ou Design?

Tendo que escolher, Arquitectura. De preferência em exposição ou em debate na Garagem Sul, do CCB. 

Qual a sua banda sonora para estes dias?

MPB, a pensar na recente visita de Chico Buarque, a Portugal. Mas de resto passa muito pelas escolhas ecléticas das minhas filhas.