Talento Real
Maxime Coutté tem 16 anos e é o único adolescente na aldeia onde vive, em França. Apresenta-se como alguém que adora aprender.
Chamou a minha atenção por isso mesmo. No meu livro “Era uma vez um talento”, quando parto à definição de talento, essa é uma característica presente: o gosto por aprender sempre mais, a busca da perfeição ainda que saibamos que ela não existe.
E o que fez Maxime com o seu gosto por aprender? Com a ajuda de dois colegas e do seu professor de Matemática, construiu um equipamento de Realidade Virtual por apenas 100 dólares quando o seu custo está estimado em $700. Mais: partilhou o “Como fazer” em open source.
As definições de talento que recolhi junto de alguns gestores levam-nos facilmente a concluir que Maxime é um talento: “Alguém capaz de ver à frente e que chega ao maior número de pessoas”, ” Alguém que sabe encontrar soluções para os problemas que encontra”, “Alguém que tem potencial de crescimento”. E acrescento “Alguém cujos comportamentos recorrentes se tornam produtivos”.
Maxime pertence à geração Z e confessa que aos 13 anos, em vez de ir para a cafetaria da escola preferia aprender a programar com o professor de matemática. Um pouco à semelhança do que conhecemos da história de Ronaldo segundo a qual, quando se iniciou, mesmo depois dos treinos continuava a treinar.
Conheça aqui a história de Maxime Coutté.